sábado, 4 de abril de 2009

Custos, despesas, gastos... Me situando em o que fazer em NY...

Sábado. Taguatinga está sob chuva muito antes de eu ter tido coragem de deixar meus pensamentos na cama. Não saí e preferi construir uma planilha de idéias para o roteiro em Nova Iorque e já fechar o balanço do custo. O bom que o dólar está baixando, e mesmo se o valor ficar como está agora (uns R$ 2,20) já está bacana.

Eu já troquei uma quantia em espécies, mas acho bom adquirir mais. Vale a pena, porque se tudo for por meio de cartão de crédito, vai terminar em facada e o custo real final virar um absurdo.

O que alguns não sabem é que o dólar anunciado tem um valor atraente, mas é apenas se você for vender. Geralmente, quando você compra, você paga o valor anunciado pela mídia, mais 2,5% (a mais) e mais 0,38% de IOF. Isso quando você compra num lugar bacana que trabalha num sistema igual a esse. Outros câmbios aumentam alguns centavos no valor anunciado pela mídia, cobram porcentagens maiores que 2,5% mais o IOF de 0,38% (que é obrigatório mesmo)...

Aqui em Brasília, estive em quatro lugares de câmbio e os valores variam de forma substancial e, às vezes, ocorrendo diferenças entre as filiais da mesma empresa. Eu liguei para meu banco e ele cobra 3%! Se você não é correntista dele, a taxa sobe para 5%!!... Parece piada, não é? Mas a graça é que onde comprei, vende hum centavo a mais, mas os juros é de 2,5% e acabou sendo a mesma quantia, se analisar o valor geral divulgado pelo Banco Central.

Sei... talvez alguns pensem: e daí uns centavos a mais ou uma diferença pequena de porcentagem a mais?... Tanto faz, não é?

Ok... sou mochileira, e assim exagero nos cálculos a fim de aproveitar mais coisas do que outras pessoas. E explico o motivo: se você busca uma boa agência de câmbio, honesta, você vê uma diferença real quando você adquire quantias acima de 100 dólares. Outra coisa: se você depender só de cartão de crédito lá fora, você pagará ainda mais (só se o dólar despencar pra caramba), pois você paga no exterior a taxa do seu cartão, a taxa do Caixa Eletrônico (uns 99 cents (raríssimo) até 2,50 dólares) e nunca esquecer do IOF em cima do valor retirado também. Então, cada saque realizado, você vai acrescentando esses valores (em dólar!!).

Ok... se você for ficar um longo período, então uns 3 saques por mês e compras em crédito (dá para entender). Gosto das compras em débito, mas dizem que os cartões brasileiros com chip às vezes são bloqueados pela operadora do cartão (!!) e você passa raiva e vergonha. Depende muito do que você vai fazer lá.

Eu prefiro assistir shows, visitar museus, passear muito, lanchar e fazer compras com o ganho que obtive com a economia que faço das despesas que eliminei e que iriam para os bolsos de banqueiros e cia. E economizo também optando por um dormitório mais barato.

Hospedagem. Ficarei em um albergue, aliás achei muito bom o preço. E o bom que dá para fazer amizades (que entram e vão). Vou ficar num quarto coletivo. A diferença entre o valor que seria gasto num quarto individual (1 pessoa) e uma boa cama num espaço coletivo dá para gastar em passeios, compras, comida, etc... E algo deles: a maioria dos hotéis lá não oferecem café da manhã incluso no preço!

Transporte. O que acho mais salgado para os brasileiros é sair daqui e chegar lá, porque o valor das passagens em dólar não são tão caras se você analisar o salário mínimo de lá. O serviço interno de transporte é interessante. Eu comprarei o Metrocard, que está custando U$ 47,00 (que serve durante duas semanas e seu uso é ilimitado) e pode ser utilizado também nas linhas de ônibus e até num bondinho... Quem for depois de maio, deverá desembolsar um valor maior, pois o governo local anunciou aumento nas tarifas e parece não recuar mesmo diante dos protestos dos usuários. ... Ainda sobre locomoção, vou gastar U$ 10 com o Airtrain que liga o aeroporto ao metrô. E ainda vou pagar U$ 30 (ou bem menos, se eu tiver sorte) com a passagem de ida e volta para a capital americana, Washington (DC). Fora de NY, só irei para lá...

Atrações: Vou tentar assistir três shows na Broadway; ser platéia em um show de tv ao vivo rsrs, que ainda estou esperando confirmação por e-mail; estou na dúvida entre dois arranha-céus para a vista da cidade, porque cada um cobra U$ 20; quero assistir um jogo de beisebol (o campeonato entre os Yankees e Mets começa na época que vou); ir em muitos museus e pagar o mínimo por eles (imprimi alguns cupons de descontos e vou leva-los); Vamos ver... Também ver a Estátua da Liberdade, visitar algumas Islands (ilhas que lá são mais considerados pontos históricos e turístico); visitarei monumentos gratuitos, ou parcialmente gratuitos; e conhecer os bairros e vizinhanças de Manhattan para curtir a cultura local, relaxar, tirar fotos, ver se identifico algum lugar que foi set de filmagem (há muitos, sem dúvida). É... muita coisa pra fazer...

Os passeios vão acompanhar paradas para lanches e almoço, compras de "besteiras leves" e cinco produtos que estou de olho, porque o preço lá fora parece muito em conta. Parece, porque o valor que achei é o do site da loja. Mas vi alguns encartes (de folhear) e achei os valores muito similares... E se estou lá mesmo, vou aproveitar. Para compensar a passagem, o hotel e as taxas!!...

Aaaaah... as TAXAS! Nos EUA, você é meio enganado, fisgado, ou melhor, se ilude com preços incrivelmente em conta. Se você pensar em levar o produto, não pode esquecer de calcular o imposto local, que seria o mesmo que o ICMS brasileiro. A diferença é que o comércio daqui já vende o produto com a taxa do estado. Lá fora é o contrário. E pior: as taxas podem variar no comércio ou no serviço. Exemplos: hotéis cobram taxas até 15% em cima do valor das diárias; no comércio, o imposto varia entre 8% a 10%...; e para quem gosta de taxi (não entendo você que gosta!) paga a tarifa de transporte, mais o imposto local, mais gorgeta. Aff... Faca, faca, faca!!!

Eu gostaria muito de visitar Boston, Filadélfia ou Virginia, que são estados próximos e as passagens pra lá são valores iguais para quem vai de Nova Iorque a Washington (DC)..., mas somando 30 dólares + 30 dólares + ... e multiplicando com o valor do câmbio... Ficam fora dos meus planos, ou então terei que deixar minhas compras, os shows, o jogo e outra qualquer coisa de lado. No entanto, mesmo que Boston seja um lugar elegante e uma bela metrópole e Filadélfia ou Virginia sejam cidades pitorescas, há lugares nos distritos dentro ou fora de Manhattan que já conseguem substituir a arquitetura e cultura que veria nesses lugares. Porque NY tem um jeitão da capital paulista, que também recebeu muitos imigrantes, é rico em etnias, tem ruelas e bairros ricos a serem explorados. Agora, eu não sei se haverá tempo, porque estive em Sampa duas vezes e mesmo modificando o roteiro ainda faltam tantos pontos a conhecer...

Nossa. Definir roteiro ainda tá longe. Há muitas sugestões, dicas, idéias e, com certeza, vou deixar pontos interessantes para trás. Talvez volte. Sempre penso que posso voltar, mesmo achando uma tarefa difícil por eu querer conhecer tantos outros lugares no Brasil e no mundo. Impossível realizar tantos sonhos de viagens. Haja grana. Vou me empenhar em viajar para os principais pontos que mais me chamam a atenção... Aaaah... além de culturas e ver de perto belas construções, adoro praias... adoro ondas de mar me banhando... Como serão minhas próximas férias? Viajarei longe, perto ou nem isso? É melhor deixar a vida me levar...

Bem... Vou continuar fazendo a planilha. Isso! E fico já imaginando eu nas ruas, caminhando... E parece um lugar fácil de andar, de se perder e de se achar. Ruas ordenadas com números. Poucas ruas são nomes de pessoas, por exemplo. E tenho familiaridade com mapas. Gosto de mapas, curto o Google Earth e gostaria de ter um GPS, mas esse último mal usaria... Não sei..., mesmo achando que é uma ferramenta interessante...

Pessoal, então aproveitem o restante do sábado e que tenham um ótimo domingo.

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